CAPELA DO SANTO ANTONIO DE PÁDUA



DIOCESE DE JALES



MARINÓPOLIS



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segunda-feira, 27 de junho de 2011

Tríduo ao Sagrado Coração de Jesus

Primeiro dia será na terça- feira juntamente com a renovação ás 19:30 horas.
Segundo dia será quarta- feira ás 19:30 horas.
Terceiro dia será na quinta- feira terminando com a missa ás 19:30 horas em comemoração ao Sagrado Coração de Jesus.
Todos estão convidados á participar conosco!

quinta-feira, 9 de junho de 2011

O Milagre da Eucarístia e da Mula


Estamos outra vez em Rímini, Antônio pregava sobre a Eucaristia. Enquandto falava, um herege chamado Bonvillo fazia pouco de suas palavras, blasfemava e ridicularizava a presença de Jesus na Hóstia consagrada. Antônio argumentava e Bonvillo fazia farra.
Num dado momento, Bonvillo gritou: "Ó frade, acreditarei na Eucaristia se tiver uma prova". E propôs o seguinte desafio: "Vou deixar minha mula três dias sem comer seu alimento preferido, o feno do campo.
Depois de três dias tu colocarás diante dela isso que dizes ser Hóstia sagrada. E eu, de minha parte, colocarei o cheiroso feno do campo. Se ela não comer o feno e adorar a Eucaristia, acreditarei".
O povo ficou impressionado, silencioso, esperando a resposta de Antônio: "Aceito, para teu bem, do povo e da glória e honra de Deus".
Três dis depois a praça estava tomada pelo povo. Um hino começa a ser cantado dentro da Catedral e, em procissão, Antônio trasz a Hóstia consagrada.
Pouco depois, aos berros e blasfêmias, empurrando a mula, chega Bonvillo. Trouxe um saco cheio de feno que espalhou perto do altar. Soltou a mula para o lado de Antônio, esperando que avançasse sobre o feno. O animal não saía do luga, por mais que Bonvillo o empurasse e batesse com o chicote.
Antônio, que estava todo o tempo de joelhos, se ergue para abençoar o povo com o Santíssimo Sacramento. O povo se ajoelha e a mula, para admiração de todos, dobra respeitosamente as patas dianteiras em adoração.
Único em pé é Bonvillo. Mas foi tocado pela graça divina e, cheio de lágrimas, cai de joelhos adorando o Santíssimo.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

O Milagre dos peixes.

Nas suas andanças missionárias, Antônio chegou a Rímini, cidade onde os cátaros tinham feito muito sucesso e exerciam enorme influência sobre o povo. Antônio, como sempre, foi à Praça da Catedral pregar o Evangelho. Como haviam pouquíssimas pessoas, ele combinou que se reencontrariam no di seguinte. Passou a noite em oração. No dia seguinte, à hora marcada, encontrou as mesmas pessoas do dia anterior e outras, os próprios hereges. Antônio comentou a Bíblia e, quando mais falava, menos acreditavam em suas palavra. Por fim não quiseram mais ouvi-lo.
Antônio rezou muito. Certo dia foi caminhar à beira do mar Adriático, na foz do rio Marecchia. Para espanto de alguns que o acompanhavam, Antônio pára, ergue as mãos e grita olhando para as águas: "Ouçam a palavra de Deus, vocês, peixes do mar e do rio, pois os infiéis não querem ouvi-la!"
No mesmo instante, grande multidão de peixes aproximou-se da praia, colocando a cabeça para fora a fim de ouvir o Santo falar. Todos estavam atentos, os menores mais à frente e os maiores nas águas mais profundas.
Depois de muito falar, Antônio ainda gritou em louvor: "Bendito seja Deus eternoo porque mais o honram os peixes aquáticos do que os homens heréticos, e melhor escutam suas palavras os animais do que os homens infiéis".
Quando mais falava, mais peixes vinham e por fim o povo também começou a afluir, incluídos os hereges que caíram a seus pés e pediram-lhe para que continuasse a falar. Pregou então sobre a fé católica, fazendo os cátaros voltarem à verdadeira fé.
Despediu os peixes com a benção de Deus e todos partiram felizes, povo e peixes.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Missa dos Jovens- 22/05/2011





Sofrimentos na Igreja

Após a "surpresa" em Forlí, mudam os caminhos de frei Antônio de Lisboa. Frei Graciano conversa muito com ele, fala da necessidade de pregadores, da ignorância religiosa que estava afastando muita gente da Igreja. Comunica-lhe que deve deixar o convento de Monte Paulo, pois o povo precisa muito de quem lhe aponte o bom caminho.
Dois dias depois, Antônio segue para anunciar o Evangelho em toda região da Romanha e, depois, da França.
Aqueles tempos estavam sendo difícies para a Igreja. Era grande o número de heresias. A culpa nem sempre era do povo.
Muitos queriam ouvir o verdadeiro Evangelho, aprender a imitar Jesus, mas boa parte das autoridades religiosas estava muito firme no poder e descuidava da vida cristã. Havia-se criado um muro entre a hierarquia e o povo. Papa, reis, bispos, gente importante apegava-se ao poder, não enxergando o sofrimento do povo.
Buscando um novo caminho, surgiam numerosas seitas que se colocavam contra a Igreja, o papa, os sacramentos...
No fundo, não eram pessoas mal intencionadas: apenas queriam reagir a esta Igreja poderosa e viver segundo o Evangelho, na pobreza e na penitência. Havia o sonho de uma Igreja pobre, vivendo como os apóstolos.
O mais importante destes movimentos foi o dos "Cátaros", palavra que em grego significa"puros". Negavam a bondade da realidade material: "só o espiritual é bom". Para eles, a criação material não era obra de Deus.
Nem tudo aquilo que fosse organização humana. Negavam, então, a Igreja, o Estado, a Encarnação de Cristo, sua paixão e morte e a Eucarístia. Espantados com os males da época, concluíram que tudo o que é material é diabólico. Fizeram muito sucesso, especialmente nas cidades mais populares do sul da França.
A espiritualidade de São Francisco foi o melhor remédio para esses males: pobreza e simplicidade de vida, oração, imitação da vida de Jesus, penitência, fé na bondade de Deus e toda a criação.
É no meio desta realidade que frei Antônio realiza seu trabalho missionário, buscando converter os pecadores e trazendo de volta à Igreja os afastados.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Surpresa na Catedral de Forlí

Quando não se achava em oração na capela ou na pequena caverna que lhe fora preparada, frei Antônio estava servindo os outros frades, lavando panelas e pratos depois das refeições em comum. Cultivava a terra, cuidava dos animais, trabalhava na horta e no jardim. Ali ficou um ano e meio.
Em 1222, diversos diáconos seriam ordenados sacerdotes na catedral de Forlí. Um grande acontecimento para a cidade: estavam presentes, além do povo, freis dominicanos, frades franciscanos e religiosas. O bispo estava paramentado, a procissão formada e a surpresa: o pregador há tanto tempo convidado não estava presente.
Procuram convencer um dominicano para assumir a missão, mas nenhum se sentia preparado. Os frades menso ainda.
Por inspiração, frei Graciano pede a frei Antônio que fizesse o sermão. Frei Antônio argumentou que não era digno. Mas frei Graciano falou sério: "Você estudou Bíblia, é padre, sabe dizer alguma coisa. Em nome da obrdeência, seja o pregador!" E assim foi.
Após o Evangelho, frei Antônio sobe ao púlpito e começa a comentar as palavras de São Paulo: "Cristo se fez obediente até a morte e a morte na cruz"(Fl. 2,8).
Primeiramente falou em italiano popular para todo o povo, animando a todos a não perderem a esperança naquela época tão difícil em que o pobre eram tão explorando, em que a cruz parecica insuportável. Sua palavra é dura contra os poderosos que oprimiam o povo.
De repente, para espanto de todos, começa a falar em latim, dirigindo-se ao bispo, aos padres e jovens clérigos, citando trechos da Bíblia. Ao termimar, todos estavam emocionados e admirados. Ao terminar a celebração, todos querem ver de perto o grande pregador.
Depois, em particular, parabenizando-o, Frei Graciano lhe diz: "Una sempre uma grande humildade à grande sabedoria que hoje demostrou". Lembrando sempre estas palavras, frei Antônio também recordava o que Francisco dissera no ano anterior, no Capítulo das Esteiras:
"Anunciem aos fiéis os vícios e as virtudes com palavras simples e breves e tenham sempre em estima e acima de tudo o Espírito do Senhor e o seu santo modo de operar".
Avisos
Segunda- feira o grupo menino Jesus irá rezar a novena de Pentecostes na casa da dona Orminda, na rua XV de Novembro, ás 19:30 horas.
Terça- feira terá encontro da Renovação, ás 19:30 horas, todos estão convidados a participar pois, será o primeiro dia do Tríduo para Santo Antonio.
Quarta- feira segundo dia do Tríduo, na igreja ás 19:30 horas.
E neste sábado acontecerá a nossa quermesse e todos estão convidados á participar. Desde já a Comissão agradece á todos!
Dominngo terá missa de Pentecostes com a presença do Padre David, ás 19:30 horas.
Segunda- feira terá missa em ação de Graças ao Padroeiro Santo Antonio, ás 19:00 horas, com a presença do Padre Rodolfo.

sábado, 4 de junho de 2011

Bom para nada

O Capítulo das Esteiras ficou marcado na história dos frades e do povo de Assis. Da parte dos frades, a recordação do último encontro de todos com Francisco e da parte do povo, a lembrança daqueles milhares de irmãos espalhados pela planície, rezando, cantando, provenientes de lugares tão diversos da Europa. Assis, uma cidade tão humilde da Ùmbria, agora era o centro do mundo cristão.
O povo trazia esmolas, comida , tudo com tal abundância que foi necessário pedir que parassem. Ainda assim, tudo terminado, os frades permaneceram dois dias para consumir o resto.
Frei Elias, vigário-geral, presidia aos encontros. Sentado a seus pés , humilde, frágil para seus 40 anos, o grande Francisco de Assis. Frei Antônio assistia a tudo com emoção. Mais do que assistia, enchia os olhos com a visão daqueles frades piedosos, animados, com a visão de Francisco.
Frei Antônio sofria seu "fracasso"missionário, mas as palavras de Francisco encheram-no de luz, pareciam ser dirigidas pessoalmente a ele: "Peço a todo irmão doente que, dando graças por tudo ao Criador, deseje ser assim como o quer Deus, seja são ou seja enfermo, pois ao Deus predestinou para a vida eterna, a eles ensina com o aguilhão dos flagelos e das enfermidades, não se encolerizem nem se inquietem contra Deus ou contra os irmãos, nem vivam por demais áviso por encontrarem remédio...nem pretendan excessivamente libertar a carne que em breve há de morrer e é inimiga agonizante da alma".
Frei Antônio entendeu que suas intenções, por mais santas que fossem, não eram as intenções de Deus.
Ao final do capítulo, cada ministro provincial ou superior apresenta a Frei Elias suas exigências ou necessidades. Era a distribuição dos frades pelos vastos campos da evangelização. Os frades todos receberam novas missões e Antônio, que não tinha sido notado, sobrou. Alguns acharam que fosse um noviço ou, como escreveu seu primeiro biográfico, "bom para nada".
Acharam para ele um superior na pessoa de Frei Graciano, provincial da Romagna. Quando Frei Graciano lhe pergunta quais os seus planos, ele responde que não tinha nenhum, pois o único fracassara, que era ser missionário na Àfrica.
Quando Frei Graciano descobre que ele era padre, o destina a Forlí, no conventinho de Monte Paulo. Os frades queriam Missa diária e frei Antônio serviria ao menos para isso.

Deus tem os seus Caminhos

Frei Antônio desembarca no Marrocos com todo o ardor missionário. Mas, o homem propõe e Deus dispõe. Mal chegou e uma grave enfermidade o prosta no leito, deixando-o incapacitado durante meses para qualquer atividade. Para alguns pesquisadores, foi a malária, mais tarde agravada pela hidropisia.
Os frades se desvelam em cuidar dele, o que o deixa constrangido: além de não estar anunciando o Evangelho, está impedindo os outros de fazê-lo! Três meses depois tenta se levantar e mal consegue ficar de pé. Nunca mais teve saúde perfeita.
Para não ser pesado para ninguém, decide retornar á sua pátria, Portugual. Com dor no coração, despede-se dos frades e da pequena comunidade cristã.
A viagem de retorno inicialmente foi bem. Mas, ao chegar no Gibraltar, uma tempestade terrível ameaça a embarcação. Nada se podia fazer. O capitão, homem experiente, decide deixar o barco solto, ao sabor das ondas, a fim de não bater nos rochedos. Dias depois, aportam em Messina, na Sicília. Estavam na Itália, não em Portugual.
Havia em Messina um pequeno convento, para onde se dirige. È recebido com alegria e conta sua história, suas dores, seu fracasso missionário. Frei Antônio passa dias pensando nos planos de Deus e conclui que, humanamente, seus planos estão dando em nada!
Os frades de Messina comunicam que em Assis se realizaria uma grande assembléia farnciscana, o Capítulo Geral da Oradem. Francisco convidara a todos os frades para dele participarem. E todos se dirigem a Assis. Contra sua vontade, frei Antônio vai de navio, junto com o idoso superior. Seu desejo era ir com os frades e, durante uns vinte dias, percorrer os 600 Km até Assis. Em fins de maio de 1221, festa de Pentecostes, todos estão na cidade de Francisco.
São quase três mil frades reunidos na cidade, espalhados pela planície, dormindo sobre esteiras em pequenas cabanas. Foi chamado o "Capítulo das Esteiras".

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Frei Antônio de Lisboa

Em fevereiro de 1220 uma notícia sacode Coimbra: Dom Pedro, irmão do rei de Portugual, trouxera as relíquias de cinco frades, missonários no Marrocos. Os jovens insistiam tanto em anunciar o Evangelho que o rei Miramolin os liquida a golpes de espada. Os corpos são jogados á multidão, que os estraçalha. São recolhidos pelos cristãos e remetidos a Coimbra.
Fernando fica emocionado: há poucos meses os frades estavam ali, esmolando, falando da missão e agora, na capela do Mosteiro da Santa Cruz.
Sente um grande impulso de substituir aqueles jovens, partir para a missão e dar a vida por Jesus. Isso não seria possível como monge agostiniano.
Abre seu coração aos frades do convento dos Olivais quando vêm bater á porta do mosteiro pedindo comida; outras vezes ele mesmo os visita, buscando orientação, pedindo informações sobre Francisco de Assis, sobre os missionários. Amadurece a decisão de ser frade, contando com o apoio de seu superior.
Meses depois, em 1221, Fernando é admitido na Ordem franciscana. Troca de nome: agora se chama Antônio, frei Antônio de Lisboa. Para sua alegria, recebe ordem de partir para as missões no Marrocos. Permanece alguns dias no convento, juntamente com frei Filipe de Castela, aperfeiçoando-se na língua árabe, que já conhecia de Lisboa.
Frei Antônio e frei Filipe partem, ouvindo o superior repetir as palavras de Francisco de Assis: "Vão, caríssimos, e anunciem a todos a paz e a penitência para o perdão dos pecados."
Cheios de disposição, partem para Lisboa: 200 Km a pé, e anunciam Jesus aos muçulmanos.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Cavaleiro de Cristo

Soldado das Cruzadas, Martinho sonhava em ver Fernando armado cavaleiro, grande ideal do jovem medieval. Para surpresa dos pais, Fernando quer seguir carreira religiosa. tudo bem, pois na Idade Média o jovem nobre ou era cavaleiro ou se tornava monge. Aos 15 anos ingressa no Seminário da Ordem dos Cônegos Regulares de Santo Agostinho, que tinham se estabalecido perto da cidade.
Dois anos depois, concluída a Filosofia, pede para ser transferido para Coimbra, a capital portuguesa, onde a Ordem dos Agostinianos tinha o Mosteiro da Santa Cruz. O motivo principal era a disciplina e o silêncio: em Lisboa as visitas eram facilitadas, não se respeitavam muito as regras da vida religiosa.
Em Coimbra os estudos são sérios e o ambiente favorece o ideal de Fernando: trabalho e oração. Adquire uma grande familiaridade com a Sagrada Escritura. É bom lembrar que, naquele tempo, se aprendia a ler a Bíblia e, como não existia papel, após se aprender a ler, decorava-se o texto. Como Fernando tinha memória excepcional, adquire um conhecimento extraordinário das Sagradas Escrituras.
Concluídos os estudos regulares, Fernando é ordenado sacerdote, mas continua se especializando nos estudos bíblicos.
Certo dia, batem à porta do Mosteiro cinco jovens frades, descalços, pobres: pediam esmola em forma de comida. Fernado os atende e pede que entrem e participem da mesa comum.
Conversa muito com os freis: Otto, Bernardo, Acúrsio, Adiuto e Pedro.
Antônio descobre que se preparavam para serem missionários na África, no Marrocos. Moravam no convento de Santo Antão dos Olivais, ali pertinho.
Fernando se interessa por tudo o que falam e aproveita para visitá-los no convento. Fica sabendo que os frades são de uma ordem fundada, anos atrás, por Francisco de Assis. Sua espiritualidade era viver na pobreza, nada possuir.
Não tinham conventos e se sustentavam com esmolas. Isso tudo para anunciar a Palavra de Deus. Jovens de toda a Europa estavam fascinados com esse ideal. Eles, dois a dois, anunciavam o amor de Jesus.
Fernando viu os frades partirem, descalços, a pé, rumo a Lisboa, onde embarcariam para Marrocos. Toca-lhe o coração a disposição desses jovens missionários, tão pobres e tão felizes!

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Nasceu Potugual e Fernando

No ano de 1143, o rei Afonso VII da Espanha, com a intermediação do cardeal Guido, representante do Papa Inocêncio II, reconhece a independência portuguesa e o título de rei para Afonso Henriques. A capital fica em Coimbra. Lisboa pertence aos árabes desde o longínquo ano de 716. Afonso Henriques consegue reunir um exercício de cruzados para uma guerra santa e reconquista Lisboa para Portugual e para o cristianismo em 1147. O pequeno reino porém, não tem condições de garantir a posse da cidade, pois o outrolado do rio Tejo continua na mão dos mouros, assim chamados os seguidores de Maomé. O novo rei, Sancho I, reúne outro exército de cruzados em 1189: soldados alemães, italianos, ingleses, portugueses, espanhóis conquistam a Algarve, garantindo os limites de Portugual.
Após a vitória, a cena sempre repetida nas vitórias dos cruzados: orgias, matanças, estrupos, saques, o prazer de desonrar donzelas e degolá-las, abrir os cofres e tomar as jóias.
A fome da guerra era conquistar para a fé, e sua sede só era aplacada com sangue e orgia. E no dia 15 de Agosto de 1195, festa da Assunção de Maria ao céu, nasce Fernando de Bulhões y Taveiro de Azevedo, filho de Marinho de Bulhões e de Maria Teresa de Taveiro. Eram jovens membros da nobreza que tinham participado das lutas pela independência portuguesa.
Moravam perto da catedral. Subindo a colina chegavam ao castelo de São Jorge, de onde podiam avistar todo o bairro mouro, cujas construções e ruas lembravam as cidades árabes. Fernando aprende português e árabe, as duas línguas de Lisboa.
Martinho e Maria Teresa encaminham o menino para a Escola dos Cônegos da catedral. Além de boa formação humana, queriam dar a Fernando educação cristã.

No dia 11 de Junho será a nossa tradicional quermesse em próol a nossa Comunidade.
Todos estão convidados á participar, terá barraca da pesca e do docê, estamos esperando por você.