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quinta-feira, 2 de junho de 2011

Cavaleiro de Cristo

Soldado das Cruzadas, Martinho sonhava em ver Fernando armado cavaleiro, grande ideal do jovem medieval. Para surpresa dos pais, Fernando quer seguir carreira religiosa. tudo bem, pois na Idade Média o jovem nobre ou era cavaleiro ou se tornava monge. Aos 15 anos ingressa no Seminário da Ordem dos Cônegos Regulares de Santo Agostinho, que tinham se estabalecido perto da cidade.
Dois anos depois, concluída a Filosofia, pede para ser transferido para Coimbra, a capital portuguesa, onde a Ordem dos Agostinianos tinha o Mosteiro da Santa Cruz. O motivo principal era a disciplina e o silêncio: em Lisboa as visitas eram facilitadas, não se respeitavam muito as regras da vida religiosa.
Em Coimbra os estudos são sérios e o ambiente favorece o ideal de Fernando: trabalho e oração. Adquire uma grande familiaridade com a Sagrada Escritura. É bom lembrar que, naquele tempo, se aprendia a ler a Bíblia e, como não existia papel, após se aprender a ler, decorava-se o texto. Como Fernando tinha memória excepcional, adquire um conhecimento extraordinário das Sagradas Escrituras.
Concluídos os estudos regulares, Fernando é ordenado sacerdote, mas continua se especializando nos estudos bíblicos.
Certo dia, batem à porta do Mosteiro cinco jovens frades, descalços, pobres: pediam esmola em forma de comida. Fernado os atende e pede que entrem e participem da mesa comum.
Conversa muito com os freis: Otto, Bernardo, Acúrsio, Adiuto e Pedro.
Antônio descobre que se preparavam para serem missionários na África, no Marrocos. Moravam no convento de Santo Antão dos Olivais, ali pertinho.
Fernando se interessa por tudo o que falam e aproveita para visitá-los no convento. Fica sabendo que os frades são de uma ordem fundada, anos atrás, por Francisco de Assis. Sua espiritualidade era viver na pobreza, nada possuir.
Não tinham conventos e se sustentavam com esmolas. Isso tudo para anunciar a Palavra de Deus. Jovens de toda a Europa estavam fascinados com esse ideal. Eles, dois a dois, anunciavam o amor de Jesus.
Fernando viu os frades partirem, descalços, a pé, rumo a Lisboa, onde embarcariam para Marrocos. Toca-lhe o coração a disposição desses jovens missionários, tão pobres e tão felizes!

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